II PSINEP está confirmado para 01 a 03 de maio de 2014
Para Saber Mais: site II PSINEP
“Quatro Décadas de Lua Minguante” |
O lançamento do “Quatro Décadas de Lua Minguante” acontece no dia 19 de abril, às 14h no Café Literário Jorge Ferreira dentro da II Bienal.
No livro, Elvis Silva Magalhães fala sobre a Doença Falciforme, uma doença hereditária caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme.
A hemoglobina, que transporta o oxigênio e dá a cor aos glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo. Essa condição é mais comum em indivíduos na População Negra, no Brasil, representam cerca de 8%.
As histórias são baseadas na própria vida do autor, que está curado da doença falciforme, após ter feito no ano de 2005 transplante de medula óssea, na época foi o segundo brasileiro a ser submetido ao transplante.
O leitor irá conhecer a evolução cronológica da doença, desde a sua descoberta em 1910, na cidade de Chicago – USA. Na época, o doutor James Bryan Herrick (1861–1954) descreveu pela primeira vez uma doença em que as células vermelhas do sangue tinham formato de meia lua.
Para explicar melhor, o Dr. Herrick utilizou-se da comparação com uma ferramenta muito comum. Daí surgiu à expressão "anemia das células em forma de foice" ou "anemia falciforme".
Segundo o autor Elvis Silva Magalhães, “no livro mostro as dificuldades de tratamento das pessoas com Doença Falciforme no período das décadas de 80 e 90. Hoje, existe esperança, no Brasil 32 pessoas já fizeram o transplante de medula óssea. Os profissionais de saúde têm recebido capacitação para cuidar das pessoas com Falciforme, além do teste do pezinho, feito nos primeiros dias de vida dos bebês, caso seja constatada a Doença Falciforme, imediatamente, o recém-nascido recebe atendimento e medicamento adequado. A Bienal está abrindo espaço não só para o meu livro, mas sim para esta doença genética, ainda pouco conhecida pela população”.
O Distrito Federal tem avançado na atenção e nos cuidados de quem convive com a Doença Falciforme, em 30 de outubro de 2013, foi assinada a portaria 292, que prevê atendimento na Atenção Primária à Saúde, por meio, de protocolos voltados às pessoas com Doença Falciforme.
A implementação da portaria posiciona o atendimento oferecido em Brasília entre os mais qualificados no Brasil, seguidos apenas de regiões como: Bahia, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Piauí que já adotam padrões de atendimento semelhantes aos que são determinados na portaria 292.
Outra ação que vem realizada no Distrito Federal é o cadastramento das pessoas com Doença Falciforme, a ação é desenvolvida por meio da parceria da Fundação Hemocentro de Brasília, Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial (SEPIR-DF), a Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme-ABRADFAL e a Universidade de Brasília – UNB.
O objetivo é identificar quantos moradores do Distrito Federal possuem a doença, qual a condição socioeconômica, os dados obtidos serão instrumento para promover políticas públicas que viabilizem atendimento integral aos pacientes.
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