terça-feira, 28 de outubro de 2014

Encontro do Programa Saúde na Escola


O Programa Nacional de Reorientação da Formação em Saúde (Pró-Saúde) articulado ao Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET Saúde) das Faculdades de Ciências da Saúde e de Medicina da Universidade de Brasília (FS-FS/UnB) e da Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal (SES/DF), em parceria com o Grupo Gestor Intersetorial do Programa Saúde da Escola da Regional do Paranoá-Itapoã e o Ministério da Saúde, realiza o “Encontro do Programa Saúde na Escola e Promoção da Equidade Racial na Regional Paranoá-Itapoã: Potencialidades e desafios para a formação interprofissional e intersetorial”. O evento será realizado na sede da Coordenação Regional, localizada na DF 250, KM 03, Região dos Lagos- Sítio Rosas, Paranoá.
O encontro ocorrerá durante todo o dia 29 de outubro e conta com uma programação que inclui diversas atividades culturais, de saúde e educativas. As ações envolverão tutores, preceptores e bolsistas da UnB que participam dos projetos Pró-Pet Saúde; estudantes da disciplina Gestão e Promoção da Saúde do Departamento de Saúde Coletiva e professores, diretores, orientadores, coordenadores pedagógicos e escolares do oitavo e nono ano das escolas públicas do Paranoá-Itapoã. Participarão também, representantes do Ministério da Saúde (MS), profissionais de saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal e comunidade em geral.
A atividade tem como objetivos: fortalecer o entendimento sobre o PSE e principais eixos de atuação para a promoção da equidade; mapear e favorecer a sistematização de iniciativas em curso de parcerias entre a UnB e o PSE na regional do Paranoá-Itapoã; sensibilizar docentes, estudantes da Universidade de Brasília e profissionais sobre as potencialidades do PSE para a formação interprofissional e intersetorial; e, mobilizar e desencadear iniciativas para o enfrentamento das iniquidades e violências contra escolares e jovens negros.
Os temas prevenção de acidentes e violência e pro-moção da cultura da paz serão abordados e discutidos por meio das mais diversas dinâmicas cuja metodologia será participativa e com utilização das diferentes linguagens. Oficinas, vivências, exposições e rodas de conversa serão realizadas para alertar a população quanto aos índices alarmantes de mortes de jovens negros no Brasil.
De acordo com dados da Unicef (2014, p. 19), a taxa de homicídio entre meninos e meninas afrodescendentes no País chega a ser quase quatro vezes maior do que a entre os brancos – 36,9 a cada 100 mil habitantes, contra 9,6. Sabrina Horácio, representante da Coordenação do PSE no MS, a violência é hoje a principal causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos no País, atingindo, principalmente jovens negros do sexo masculino, moradores das periferias e áreas metropolitanas de grandes centros urbanos. Um levantamento do Fórum Direito e Cidadania, da Secretaria Geral da Presidência da República, realizado entre 2001 e 2008, revela que 147,5 mil jovens foram assassinados, sendo 74% deles, negros.
As atividades e a integração das áreas saúde e educação são de extrema importância para a formação de pessoas com cultura de paz, não violência e sem preconceito ou racismo, uma vez que o Brasil é o país com a maior população negra fora do continente Africano e a segunda maior do mundo, atrás apenas da Nigéria.


PROGRAMAÇÃO
Encontro do Programa Saúde na Escola e Promoção da Equidade Racial na Regional do Paranoá e Itapoã com o tema Potencialidades e Desafios para a Formação Intersetorial. 
8h30 às 9h e 14h às 14h30
Inscrições - Rodas de Conversa e entrega de material
Acolhimento – Abertura - Apresentação Cultural e Vivência da confecção da Abayomi

Apresentação do Mini-Doc “Diz aí Juventude Negra”

Canal Futura 9h às 10h e 14h30 às 15h30

Painel Ping Pong:

“Vulnerabilidade social de escolares e jovens negros e negras”
Responsável: Plano Juventude Viva

“Estratégias da Inclusão no cotidiano da Escola”
Responsável: Secretaria da Educação do DF.

“Sinais ou iniciativas de ruptura com a iniquidade racial: Estudantes”
Responsável: CRE/SEE

“Racismo institucional na Saúde e na Educação - Impacto do racismo na (des)atenção aos adolescentes e jovens”

Responsável SEPPIR
10h às 11h e 15h30h às 16h30

Rodas de Conversa:
Prevenção a Agravos e Promoção da Saúde com ênfase na “Promoção da Cultura da Paz e Prevenção de  Acidentes e Violências”
Mediadora: (CRE/SEE-DF)

1ª Sala: Equidade Racial: Grupo Enegrecendo
Coordenadoras: (CRE/SEE-DF)

2ª Sala: Racismo Institucional
Coordenadoras: (CRE/SEE-DF)

3ª Sala: Apresentação do Guia da Rede de Proteção
Coordenadoras: UnB e Regional de Saúde

4ª Sala: Relações Intergeracionais e uma escola para todas as idades - Envelhecimento saudável e ativo na perspectiva intergeracional: um estudo qualiquantitativo no Paranoá-Distrito Federal
Coordenadora: Departamento de Saúde Coletiva/UnB) Prevenção a Agravos e Promoção da Saúde com ênfase na “Atividade Física e Práticas Corporais”

5º Sala: Currículo em Movimento (CRE). Corpo Saudável. Travessia para o Corpo Consciência. Mapeamento da oferta de espaços para Atividade Física e Práticas Corporais no Itapoã. (Professores e estudantes do PRÓ-PET SAÚDE das FS-FM/UnB e SES-DF).
Coordenador: (CRE/SEE-DF).
Local: Coordenação Regional de Educação do Paranoá 
Data:  29 de outubro de 2014 
Hora:  8h30  
 
 
 

O Ministério da Saúde lançou na quarta-feira (22/10), em Brasília, o curso Saúde Integral da População Negra ofertado pela Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS).


“O combate ao racismo é fundamental. Mais do que organizar práticas de atenção à saúde, tratamos da redução da desigualdade étnico-racial, o combate ao racismo e a discriminação nas instituições e serviços do SUS”, ressaltou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
O curso propõe sensibilizar profissionais de saúde para questões e demandas específicas da população negra, ao mesmo tempo sugere reflexões sobre racismo institucional e suas consequências para a saúde. O curso foi idealizado a partir de proposições do Comitê Técnico de Saúde da População Negra. As matrículas já estão abertas.
O curso utiliza a modalidade de ensino a distância e é voltado para um público amplo: profissionais de saúde atuantes da Atenção Básica - especialmente os participantes do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (PROVAB) e Mais Médicos -, além de profissionais com graduação superior de quaisquer áreas do conhecimento que atuem no Sistema Único de Saúde (SUS).
O racismo institucional se manifesta por normas, práticas, comportamentos discriminatórios e negligência, causadas por desconhecimento, falta de atenção, preconceito ou estereótipos racistas. Um marco importante a respeito do atendimento e acesso da população negra à saúde é o Estatuto da Igualdade Racial, instituído em 2010.
“Para muitos isto pode parecer um passo simples de introdução de um módulo de formação. Na verdade é um ato que rompe com um conjunto de processos e coloca na formação dos profissionais do SUS uma temática delicada e de alta relevância para a sociedade brasileira. Sem ações concretas não podemos avançar”, observou o secretário de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP), André Bonifácio. “É uma iniciativa concreta em relação ao enfrentamento do racismo institucional e também uma ação para que possamos transversalizar as políticas de equidade na formação dos processos de educação permanente que desenvolvemos”, acredita o diretor do Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES/ SGTES), Alexandre Medeiros de Figueiredo.
O curso foi desenvolvido pelos Departamentos de Apoio à Gestão Participativa (DAGEP/SGEP) e de Gestão da Educação em Saúde (DEGES/SGETS) para profissionais da atenção básica vinculados ao Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (PROVAB) e/ou ao Programa Mais Médicos, além de profissionais que atuem no SUS.
“Todo o conhecimento e experiência que a Una-SUS tem para construir cursos com tanta interatividade e grande capacidade de diálogo, produzirá frutos importantes para a consolidação do SUS no que tange a formação dos profissionais na perspectiva da equidade”, garantiu o diretor de Desenvolvimento da Educação em Saúde do Ministério da Educação (MEC), Vinicius Ximenes, que também participou do lançamento.
De acordo com o coordenador do Plano Juventude Viva da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Felipe Freitas, o módulo sobre a Saúde Integral da População Negra e a consolidação do que considera central na promoção da igualdade racial: o enfrentamento ao racismo institucional em particular no campo da saúde. “Investir na formação dos profissionais da saúde neste tema é fundamental para que tenhamos resultados exitosos na consolidação de uma sociedade democrática, porque enquanto na prestação dos serviços públicos tiver práticas discriminatórias ou violentas, ela não é consolidada”, acredita.
Metodologia – Todos os módulos do curso Saúde Integral da População Negra’, serão oferecidos pela plataforma de educação a distância (EAD) e terão 45h de duração. Os módulos ofertados são multiprofissionais e auto instrucionais. Os participantes não serão assistidos por tutoria virtual.
Com base na Política Nacional, o Ministério da Saúde tem como diretrizes incluir os temas racismo e saúde na formação e educação permanente dos trabalhadores e controle social da saúde, ampliar e fortalecer a participação do movimento negro nas instâncias de controle social e também desenvolver processos de informação, comunicação e educação que desconstruam preconceitos e fortaleçam uma identidade negra positiva.


Para Saber Mais: UNASUS 

Programa Diálogos: Saúde da População Negra | Série PST Projeto Saúde nos Terreiros por TV UnB.


Série PST - 01 

Visando a aplicação do Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana no âmbito do Distrito Federal , o projeto Saúde nos Terreiros segue como a principal estratégia voltada as Comunidades Tradicionais de Terreiro, o projeto é compartilhado entre sociedade civil, academia e Estado.
Os principais objetivos do projeto Saúde nos Terreiros é permitir o intercâmbio de ideias entre pessoas e instituições de diversas naturezas,  envolvidas com as questões relacionadas com a promoção á Saúde da População Negra, com foco nas Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, (Comunidades de Terreiro) além de fornecer subsídios conceituais, analíticos e informativos para o processo de acompanhamento e avaliação do projeto Saúde nos Terreiros.
Nesta série de 9 programas especiais serão elencadas ações que servirão de subsídios para o debate  acerca das políticas, programas e projetos voltados a atenção integral a saúde da população negra que estão sendo desenvolvidas no âmbito do Distrito Federal em parceria com a Universidade de Brasília, Sociedade civil e Estado. 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Coleção História Geral da África está disponível para download | Coleção da Unesco

Mais de dez mil páginas, sobre a História Geral da África distribuídas em oito volumes. Criada por iniciativa da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), aborda desde a pré-história do continente africano até os anos 1980.
A edição completa da coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês; e sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili. Agora, o MEC oferece a versão para uso no Brasil e nas nações que integram a Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente. 
A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos. 
Além de apresentar uma visão de dentro do continente, a obra cumpre a função de mostrar à sociedade que a história africana não se resume ao tráfico de escravos e à pobreza. O objetivo da iniciativa é   preencher uma lacuna na formação brasileira a respeito do legado do continente para a própria identidade nacional.
Segue a lista completa disponível no site domínio público:
 ü  África antiga
 ü  África desde 1935 ü  África do século VII ao XI ü  África do século XII ao XVI ü  África do século XIX à década de 1880 ü  África do século XVI ao XVIII ü  África sob dominação colonial, 1880-1935 ü  Metodologia e pré-história da África 

 

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Programa Abdias Nascimento | Instituições têm novo prazo para apresentar propostas de cursos

 
 
O prazo de adesão de instituições públicas de educação superior ao Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento foi ampliado para 30 de outubro — o anterior venceria em 30 de setembro. O programa prepara estudantes autodeclarados pretos, pardos, indígenas, com deficiência e altas habilidades, para o ingresso na pós-graduação.

Podem aderir universidades e institutos federais de educação, ciência e tecnologia, instituições estaduais, municipais e comunitárias com avaliação positiva em programas de mestrado e doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Dados da Coordenação de Relações Estudantis da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação mostram que até terça-feira, 30, tinham aderido ao programa as universidades federais da Bahia (UFBA), de São Paulo (Unifesp), de São João del-Rei (UFSJ), de Uberlândia (UFU) e do Amazonas (Ufam).
O edital do programa prevê o apoio financeiro a 20 projetos, que terão duração de dois anos — até 2016 —, com o mínimo de uma turma por ano. Cada projeto aprovado receberá R$ 200 mil. A preparação dos estudantes para ingresso em cursos de pós-graduação deve ter o mínimo de 180 horas.

O objetivo principal da formação é o de estimular pessoas provenientes de segmentos sociais sub-representados na educação superior a prosseguir os estudos. Há ainda o propósito de promover a diversidade de áreas do conhecimento nos cursos de mestrado e doutorado e de institucionalizar experiências de formação preparatória para processos seletivos no contexto das ações afirmativas.
Mais informações no edital e na página do Programa Abdias Nascimento
Fonte: Ministério da Educação

Instituições de ensino superior têm até 30 de outubro, para inscrever projetos de pesquisa sobre igualdade racial, combate ao racismo, valorização da cultura e das línguas indígenas, acessibilidade, inclusão.



A iniciativa promovida pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) irá selecionar até 50 propostas no âmbito do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento. Pretende estruturar, fortalecer e internacionalizar programas de pesquisa e pós-graduação e aumentar o intercâmbio acadêmico entre instituições brasileiras e estrangeiras.

As inscrições são gratuitas e podem ser efetuadas pela internet, mediante preenchimento do formulário de inscrição e envio de documentos eletrônicos na página do programa. Para obter mais informações acesse http://abdiasnascimento.mec.gov.br.

Todas as áreas do conhecimento podem concorrer, mas têm preferência na seleção propostas de promoção da igualdade racial, combate ao racismo, estudo e valorização das especificidades socioculturais e linguísticas dos povos indígenas, acessibilidade e inclusão, difusão do conhecimento da história e cultura afro-brasileira e indígena.

Cada projeto selecionado receberá R$ 2,8 milhões, será contemplado com 14 bolsas de mobilidade internacional, sendo dez bolsas de graduação-sanduíche, com duração de um a 12 meses, e quatro bolsas de doutorado-sanduíche, com duração de quatro a 12 meses.

As atividades nas instituições terão início em 2015 com prazo de dois anos, podendo ter um ano de acréscimo. O resultado da seleção será divulgado no dia 5 de dezembro.

Fonte: Ministério da Educação

O Programa Abdias Nascimento do MEC e os Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros | Por Wilson Roberto de Mattos*




Resultado vitorioso e incontestável das históricas lutas negras por equidade e igualdade racial através de políticas públicas de ação afirmativa, o Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento instituído pelo Ministério da Educação através da SECADI e da CAPES, não obstante o reconhecimento da importância do Programa UNIAFRO, anteriormente coordenado pelo mesmo MEC, configura-se como a primeira grande oportunidade que os Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros, conhecidos como NEABs, têm de alavancar o seu desenvolvimento institucional, ampliar a sua legitimidade no interior da comunidade universitária brasileira e construir parcerias sustentáveis com universidades estrangeiras, não só em atendimento às demandas contemporâneas oficiais por internacionalização da ação universitária, mas, principalmente, pela possibilidade inédita de aproximação qualificada entre instituições distintas que apesar de possuírem projetos, temas e perspectivas políticas comuns de produção, difusão de conhecimentos, de avaliação e intervenção crítica na realidade social, encontram ainda barreiras institucionais, circunstanciais e estruturais que impedem - na maioria das vezes, deliberadamente -, essa promissora união. Dentre elas, a histórica barreira da comunicação em língua estrangeira, de pouquíssimo investimento público para sua superação, e a decorrente baixíssima capacidade de articulação internacional. Prerrogativa esta monopolizada por setores educacionalmente, privilegiados da sociedade brasileira, consequentemente, excludente da quase totalidade da população negra, mesmo aquela pequena parcela que já está presente nas universidades, como estudantes e mesmo como professores, salvo as poucas exceções individualizadas que acabam por confirmar a regra.

Dos dois Editais Públicos vinculados ao referido Programa e publicados em maio de 2014 pelo MEC, um voltado para seleção e apoio a projetos pedagógicos de Cursos para Formação Pré-Acadêmica de Acesso à Pós-Graduação e o outro, de apoio a propostas de Projetos Conjuntos de Pesquisa entre Instituições Brasileiras e Estrangeiras com modalidades de Graduação Sanduíche e Doutorado Sanduíche, este último requer uma atenção especial, não obstante a importância estratégica de ambos e a obrigação que nós dos NEABs temos de esgotar a oferta enviando um número superior e qualificado de projetos em atendimento aos dois Editais.
Salvo um improvável engano, pela primeira vez na história da educação superior brasileira, uma ação governamental concertada e articulada com representações públicas, coletivas e legítimas de entidades acadêmicas negras de alcance nacional -a ABPN e o CONNEABs-, disponibiliza uma quantidade significativa de recursos em apoio ao fortalecimento de projetos estratégicos coletivos que, seguramente, responderão pela consolidação dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros como órgãos que protagonizarão, agora com mais robustez, o processo, já em curso, de reterritorialização do espaço intelectual e político das universidades públicas no Brasil.
É hora, portanto, de enfrentarmos esse grande desafio. Se não nos falta quadros capacitados de pesquisadores e pesquisadoras negros e negras com capacidade intelectual suficiente para congestionar o protocolo do MEC com o envio de um número considerável de projetos de qualidade em atendimento a esses dois Editais, não há de nos faltar disposição motivadora para vermos, em breve, os nossos pesquisadores e nossas pesquisadoras colorindo os monocromáticos e restritivos espaços institucionais acadêmicos privilegiados de articulação, cooperação, intercâmbios e produção de conhecimentos. Espaços esses onde são recrutadas as elites acadêmicas e políticas que constroem, há mais de um século e de modo exclusivo, as representações hegemônicas do que é e de que forma deve ser conduzida a república democrática brasileira. Sim, nós também podemos. Por que não? Pesquisadores e pesquisadoras dos NEABs, mãos à obra, pois essa oportunidade é rara. Não tenhamos dúvidas.
Wilson Roberto de Mattos é Professor Adjunto de História da UNEB/ Campus V. Pós-Doutorando em História Comparada - UFRJ. Coordenador do CONNEABs. Diretor de Relações Institucionais - ABPN.
Para Saber Mais;
NEABS
ABPN 
Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Quesito Raça Cor Etnia no Distrito Federal


 
Depois de instituir o Comitê Técnico de Saúde da População Negra, o Distrito Federal dá um passo muito importante rumo a aplicação da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da População Negra, pois no último dia 6 de outubro de 2014 foi publicada a Portaria nº 201, de 03 de outubro de 2014, que regulamenta a coleta do quesito raça/cor/etnia nos formulários e sistemas de informação da Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal.
Fruto da articulação e mobilização da Sociedade Civil, a publicação da Portaria nº 201, de 03 de outubro de 2014, traz outros desafios em seu bojo, pois é importante a sensibilização e capacitação dos profissionais, gestores e pesquisadores de saúde, incluindo os usuários dos serviços de saúde das Unidades de Saúde fornecendo materiais didáticos, informativos, cartazes, painéis sobre a necessidade da autodeclaração étnico racial (quesito raça/cor) nos formulários e sistemas de informação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, bem como a confecção de materiais didáticos, informativos, cartazes, painéis entre outros, e a realização de seminários, palestras, cursos, oficinas temáticas e treinamento periódico das equipes que fazem a linha de frente com os usuários do Sistema Único de Saúde.Portarianº 201/2014

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Campanha Outubro Rosa contra o Câncer de Mama - 2014 | Programação da Secretaria de Estado da Mulher

 
Evento: Lançamento da campanha com acendimento sincronizado de luzes de prédios e monumentos públicos do DF na cor Rosa.
Serão iluminados: Congresso Nacional, Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal, Biblioteca Nacional, Monumento JK, Palácio do Buriti e Anexo, Catedral, Ponte JK, Palácio da Justiça, Itamaraty, Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidência da República, Delegacia da Mulher e Câmara Legislativa do DF.

Data: 1º/10 – quarta-feiraLocal: Panteão da Pátria Tancredo Neves - Praça dos Três Poderes
Horário: 18h30
Formato: abertura da exposição fotográfica “Recomeço”, (período: 1º/10 a 09/10) de mulheres mastectomizadas de Brasília no Centro Cultural Três Poderes. Os convidados serão recebidos pelas heroínas da pátria, Anita Garibaldi e Ana Nery. Será aberta a palavra a autoridades presentes, seguida e apresentação musical de Dona Gracinha da Sanfona e Célia Porto.
Contato operacional: Jussara – Secretaria de Cultura do DF – Telefone: 3326.8169 e Rita Rebelo – Telefones: 3425.4707 e 8150.0755

Data: 4/10 - sábado
Evento: Roda de Capoeira: “Outubro rosa da copoeira na ginga contra o câncer de mama”
Local: Feira do Guará
Horário: 10h
Grupo: N’golo de Capoeira – Mestre Dionísio
Contato operacional: Ellen Morbeck – Tel: 9919.5313
Evento: “O Guará tem compromiso com a prevenção”

Data: 10/10 – sexta-feiraLocal: Casa da Cultura do Guará – QE 23 – Área Especial do CAVE – próximo ao Kartódromo – Guará II – Telefone: 3383.7277/78
Horário: 20h
Formato: Abertura da exposição Recomeço (período: de 10/10 a 18/10), recital de poesias e apresentação musical de Dona Gracinha da Sanfona, Célia Porto e roda de capoeira com o grupo N’golo.
Contato operacional: Jussara – Secretaria de Cultura do DF – Telefone: 3326.8169

Evento: “Caminhada contra o Câncer de Mama” Defensoria Pública do DFData: 12/10 - DomingoLocal: Parque da Cidade – Concentração no estacionamento 12 
Horário: 8h
Obs: Haverá atendimento Jurídico da Defensoria Itinerante do DF à comunidade.
Contato operacional: Ana Claudia – Telefone: 2196.4324
 Evento: Quintas femininasData: 16/10/2014  (quinta-feira)Local: Ala Nilo Coelho – Plenário 2 - Senado Federal
Horário: 10h
Tema: “Câncer de mama: informação transparente, decisão consciente”
Palestrantes: Dra. Carolina Fuschino – Sociedade Brasileira de Mastologia e Dr. Arn Migowski, Sanitarista, epidemiologista, tecnologista da Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede do Instituto Nacional de Câncer do Rio de Janeiro (INCA).Usuária: Lilian Marinho – Colaboradora da Rede FeministaContato Operacional: Isis Siqueira Marra – Telefone: 3303.1710
 Evento: “Caminhada e Corrida contra o Câncer de Mama 2014"Data: 19/10/2014 – domingo
Local: Início do Eixão Norte do Lazer - na altura do Prédio dos Correios

Horário: 9h
Patrocínio: Secretaria de Esporte do DF
Quantidade de inscrições gratuitas: mil
Percursos: caminhada de 1km, corrida de 5km e 10 km
Observações: As inscrições serão abertas na semana anterior à prova por meio da página da Secretaria de Esporte na Internet. www.corredorderua.com.br
Os corredores e corredoras receberão Kit contendo camiseta, chip, número de peito, sacolinha e medalha de participação. É oferecido lanche na chegada, com fruta, bolachas e suco de caixinha. Os pontos de hidratação estarão localizados a cada 3km e haverá serviço de ambulância, banheiros químicos e palco com locutor. São oferecidos troféus aos primeiras(os) colocadas(os) nos gêneros feminino e masculino. Serão instaladas tendas dos parceiros com oferta de serviços à comunidade.Contato Operacional: Professor Xavier – Telefone: 3448.7545 e Rita Rebelo: Telefone: 3425.4707 e 8150.0755
 Evento: Abertura da exposição fotográfica “Recomeço” no térreo do Palácio do Planalto. (a confirmar)
Data: 16/10/2014
Horário: 10h.
 Evento: Quintas FemininasData: 23/10/2014 (quinta-feira)Local: Auditório do prédio Ministério do Esporte – Esplanada dos Ministérios - Bloco A
Horário: 10h
Tema: “Prevenção e tratamento do câncer de mama: avanços e desafios”
Palestrante: Dra. Fernanda Salum – Mastologista – Secretaria de Saúde do DF e Dr. Anderson Silvestrini – Oncologista – Grupo Acreditar.
Usuária: Joana Jeker – presidente da Recomeçar – Entidade de Mulheres Mastectomizadas de Brasília
Contato Operacional: Lucia Ana – Telefone: 3217.1852
 Evento: Quintas FemininasData: 30/10/2014 (quinta-feira)Local: Auditório da Escola de Assistência Jurídica da Defensoria Públicado DF. Setor Comercial Sul – Edifício Venâncio 2000 - Quadra 8 – 2º andar – telefone: 2196.4409
Horário: 14h
Tema: “Reconstrução mamária”
Palestrante: Dra. Kátia Torres – Cirurgiã plástica – ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica do DF e Dr. Daniel Barbalho – mastologista do Hospital Sírio Libanês unidade Brasília e Dr. Ricardo Caponero – oncologista e presidente do Conselho Técnico da Femama.
Contato Operacional: Ana Claudia – Telefone: 2196.4324